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Logo escrito Pop vegan food
Somos um negócio social

Girl Power

Quem manda aqui somos nós, mulheres!

Somos eminentemente mulheres. No quadro societário somos 2 sócias mulheres para 1 sócio homem. A maioria dos cargos de liderança na empresa são ocupados por mulheres. Somos uma empresa feminina e feminista, com princípios e regras firmes em relação ao respeito a todas as pessoas aqui dentro. Temos tolerância zero para comportamentos misóginos ou machistas; ao mesmo tempo, conduzimos diálogos constantes na empresa para desconstruir padrões machistas estruturais que permeiam nossas ações, independente de sermos mulheres ou mesmo homens antimachistas.
Respeita as Mina

"Respeita os mano, as mina, as mona, os bicho"

Respeito é respeito! Aqui a gente trabalha contra todas as formas de violência: de gênero, de orientação sexual e de exploração animal! (e, evidentemente, de cor de pele, de religião, de origem das pessoas, e muito mais). Você encontrará essa mensagem estampada na nossa parede, por que isso é uma parte importante de definir quem é o Pop Vegan Food – não só nas palavras, mas na nossa cultura organizacional na prática. Respeita!

A vergonhosa Licença Paternidade no Brasil

A gente entende que é um baita absurdo, nesse país, o pai de uma criança ter uma licença-paternidade de 5 dias. Na verdade, isso nem deveria ser chamado de licença; é no máximo um atestado. E o problema é bem maior que isso, mas é reforçado por essa “licença” vergonhosa. A gente tem um problema crônico no Brasil, consequência do nosso machismo estrutural, que faz com que o pai (homem) não exerça o seu papel de parentalidade. Cinco milhões de crianças no Brasil não têm sequer o nome do pai no seu registro. E mesmo as crianças que têm o nome do pai no registro, na maioria das vezes, não têm um pai de verdade, um pai ativo, presente, que participe efetivamente do cuidado e da criação delas. Isso cria um ciclo vicioso. Por um lado, a legislação não garante a criação de vínculo entre pai e filho, pois coloca o pai de volta no trabalho após 5 dias. Por outro lado, o pai brasileiro não supera essa barreira, e não se empenha em fazer o possível – mesmo em condições adversas – para ser um pai presente e ativo.
Licença Paternidade

As consequências para as mães, crianças e sociedade

Esse ciclo perpetua o papel preponderante da MULHER, exclusivamente, na criação das crianças brasileiras, o que tem diversas consequências danosas para todos: A criança não cria vínculo afetivo e de cuidado com o pai, que ajudaria a formar base psicoemocional para o resto da vida; o pai perde a oportunidade de viver a melhor experiência do universo, que é a paternidade ativa; o pai tem mais propensão a se tornar um abusador; e por fim, mas não menos importante, aquela mulher – como acontece com tantas, tantas mulheres brasileiras – interrompe sua carreira e todos os outros sonhos que tem, porque muitas vezes não tem com quem dividir a carga de cuidado da criança. Mesmo quando ela tenta obstinadamente continuar com a sua carreira e sonhos, ela encontra muito mais dificuldades e frequentemente fracassa, já que ela se torna uma funcionária “mais cara” e “mais problemática”, para os seus empregadores, do que os homens. A própria licença maternidade no Brasil já é um grande problema. O Estado garante 4 meses, sendo que às vezes a mãe precisa parar de trabalhar antes do nascimento e – pior – a própria recomendação de saúde da Organização Mundial de Saúde é que o bebê tenha amamentação exclusiva até os seis meses de idade. Essa conta não fecha! O resultado de todos esses ingredientes? Famílias que já começam desestruturadas, sem a base afetiva que deveriam ter, sem a cumplicidade e compartilhamento do cuidado, sem paternidade ativa, e sem a criança gozar da saúde e desenvolvimento adequados (porque a criança inicia a introdução alimentar antes do que deveria).

Não temos a opção de aderir ao programa "Empresa Cidadã"

Existe um programa instituído pelo Estado brasileiro que se chama “Empresa Cidadã” e que, teoricamente, possibilita que empresas façam uma licença maternidade estendida (de 4 para 6 meses) e aquela licença-paternidade-vergonhosa também estendida (de 5 para 20 dias). Porém, infelizmente, esse programa somente está disponível para empresas grandes, que estão enquadradas nos regimes de Lucro Real ou Lucro Presumido. Empresas pequenas ou médias, como a nossa, enquadradas no regime Simples Nacional, não podem aderir.

O que fazemos, então?​

É muito difícil, especialmente para empresas do nosso porte, arcar com um custo de licença estendida, que deveria ser responsabilidade do Estado. Mesmo assim, o Pop instituiu em 2021 a licença paternidade estendida por conta da empresa. Infelizmente, conseguimos apenas estender até 20 dias, embora entendamos que o certo seria que ambos os “pais” tivessem o mesmo tempo de licença, e que esse tempo fosse de vários meses.

Oferecemos também apoio, de diversas maneiras, para funcionárias mães que pariram recentemente, especialmente mães solo, que encontram dificuldade de conciliar o retorno ao trabalho com os cuidados com a criança.

Quer revender? Mande um oi (B2B)